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M.c | Matilde Carvalho – Negócios de Sucesso

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Liderar "À Patrão" dá Confusão

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"Trate os seus homens como seus filhos e eles o seguirão aos vales mais escuros. Trate-os como filhos queridos e eles o defenderão com o próprio corpo até à morte" Sun Tzu

 

Recordo-me agora de alguns episódios da série "Conta-me como foi". O "Senhor Engenheiro" da tipografia. Era o patrão do negócio. Passava os dias a fumar charuto e a falar com Clientes. Tinha um encarregado. Era o seu homem de confiança e aquele que lidava com os colaboradores.

O "Senhor Engenheiro" agia à patrão: distante dos funcionários, exigente e sovina com o encarregado. E exigia respeito, título e demais prorrogativas.

Quando hoje olhamos para o nosso panorama empresarial, a verdade é que encontramos mais "Senhores Engenheiros".

A liderança "À Patrão" caracteriza-se por: enfocar nos pontos fracos da equipa, não definir objetivos e não recrutar com base no talento de cada um.

Não significa, com isto, que o patrão grite muito alto e dê murros na mesa com força (embora às vezes o faça mesmo...). O patrão vive na sua bolha, esperando que os outros o compreendam e lhe obedeçam. Veste a sua camisola e nunca a camisola dos seus liderados.

Deixo-lhe algumas ideias de como pode deixar de ser patrão para se tornar líder, embora a empresa continue (claro!) a ser sua:

  1. Selecione com base no talento - procurar, selecionar e recrutar as pessoas com as competências técnicas, humanas e sociais adequadas para cada função. Todos nós nascemos com um talento. Se nos ajudarem a colocá-lo em prática, ficaremos gratos para sempre e viveremos motivados.
  2. Defina resultados - os resultados a definir não são só os resultados da empresa. São também os resultados que espera individualmente para cada um dos seus colaboradores. Eles são os seus guerreiros. Vão querer saber que posição ocupam na guerra e que parte da vitória depende deles. Fará de todos eles pessoas muito mais felizes.
  3. Enfoque nos pontos fortes - a caça ao erro ou o chefe polícia enviesam a sua capacidade de gestão. Lembra-se de ter alguém próximo de si à espera de um bebé? Lembra-se que nessa altura lhe pareceu que viu muitas mais mulheres grávidas. É um vício do nosso cérebro. Por isso, se viver obcecado com a busca do erro das suas equipas, verá cada vez mais erros e falhas. E o próprio patrão viverá desmotivado. Seja exigente, encontre erros. Mas logo de seguida, encontre soluções formativas e pedagógicas para sanar essa falha. E siga em frente.

Boa sorte. A sua liderança começa agora.

 

M.c

 

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